Pesquisa: familiares de usuários avaliam positivamente atendimento da Pestalozzi

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Nos cabelos do pequeno Benjamim, caracóis. Por trás deles, uma criança desatenta de apenas seis anos, cujo diagnóstico para seu comportamento “alheio” demorou a chegar. Foi na escola que a mãe, a publicitária e atriz Dayanne Teles, teve seu primeiro momento oficial com a deficiência do filho.

“A diretora da escola me chamou e falou o que talvez eu soubesse e ainda não tinha aceitado”, contou. Com o alerta escolar, que ela hoje agradece, a jovem mãe procurou a Associação Pestalozzi de Arapiraca, onde o diagnóstico preciso foi feito: Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Benjamim chegou a Pestalozzi para as primeiras consultas, avaliações e terapias quando tinha um ano e cinco meses, sessenta dias após a descoberta. Sua avaliação revelou-se uma das mais severas dentro do TEA. Na instituição começou uma vida de novas possibilidades e teve acesso a consultas de neuropediatra, terapia ocupacional e psicologia.

“Demorei para começar, mas quando descobri e aceitei, não parei mais de buscar a evolução dele”, relatou Day, como é chamada a mãe do pequeno. Hoje, aos 6 anos, o garoto evoluiu ao ponto de não ser mais considerada severa a sua condição de Autista, mas sim moderada.

“Aqui me sinto acolhida, porque não é apenas o Benjamim que precisa de amor ou cuidado, mas os familiares, as mães. Isso tudo ajuda no processo e por isso acho que evoluímos juntos”, falou a mãe, bastante emocionada.

Pesquisa

Dayane faz parte dos responsáveis por usuários que mais uma vez, este ano, responderam à Pesquisa de Satisfação interna da Pestalozzi de Arapiraca. Uma análise que revelou o nível de satisfação desse público: 96%.

“Ficamos muito felizes em ver esse reconhecimento, um diagnóstico sobre nosso trabalho, os resultados obtidos”, avaliou a presidente da instituição, Susemilda Santiago.

Segundo a gerente da pestalozzi, Fabiana Cavalcante, o questionário foi aplicado no segundo semestre de 2019, obtendo a resposta de 162 pessoas. Perguntas como “você indicaria a Pestalozzi para um amigo” obteve 161 respostas afirmativas.

“Nossa equipe ficou emocionada e, certamente, mais envolvida. Afinal, queremos sempre o melhor”, declarou. O resultado também trouxe algumas sugestões, como a pavimentação da área do estacionamento, novos cursos e oficinas terapêuticas, além de melhorias em infraestrutura.

“Tudo está em nossa lista de prioridades e vamos correr atrás para que esses desejos sejam realizados. Afinal, nosso trabalho é sempre de evolução, como desses meninos”, acrescentou Fabiana.

Evolução

E assim, como a instituição que faz uma análise interna permanente, vivem mães como a jovem publicitária, que encena uma peça de teatro inspirada em sua história com o filho Benjamim. “Le Monde Bleu” já foi encenada várias vezes e relata um pouco do que é a vida de uma pessoa com TEA.

“Juntos, cada um fazendo o seu melhor podemos viver e proporcionar a esses meninos evolução e independência. Pois quero que o Benjamim adquira uma vida livre, que ele receba alta e agradeça por tudo que aprendeu e que ele compartilhe todo esse amor que recebeu”, concluiu Dayane.

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